A Justiça revogou a prisão preventiva de três acusados da morte do taxista Sergio Rodrigues, atraído para uma emboscada no bairro Uberaba, em Curitiba, no dia 20 de novembro.
A vítima, de 52 anos, foi encontrada morta com diversos tiros em um terreno baldio na rua Loudes Erzinger Correia.
Gustavo Wolp, Thainá Gabrielle dos Santos e Luan Wagner Fernandes eram apontados como envolvidos no assassinato junto com a esposa de Sergio, Eliane Alves Caixado, que confessou ser a mandante do crime. Luan, inclusive, foi indicado como o atirador.
Os então suspeitos foram presos quase um mês após o crime. No curso das investigações, Eliana foi apontada como a atiradora. E nesta semana, a Justiça inocentou Luan, Gustavo e Thainá, porque as provas seriam insuficientes para indicá-los como envolvidos.
Segundo a defesa dos três, eles estariam junto com Eliane no dia do crime, mas não teriam relação com as mortes. Um dos argumentos para a soltura da mulher e dos dois homens era que as testemunhas da morte do taxista não eram oculares e todas falaram que Eliane era quem tinha matado o marido.
Eliane segue presa e o caso é investigado. A soltura dos outros acusados cabe recurso.
Relembre o caso:
Sergio Rodrigues, de 52 anos, foi encontrado morto com diversos tiros, nas primeiras horas da manhã do dia 20 de novembro de 2021, em um terreno baldio na rua Loudes Erzinger Correia no bairro Uberaba, em Curitiba.
A Guarda Municipal foi chamada e constatou que o corpo de Sergio foi arrastado até o terreno, até então a principal suspeita era que o trabalhador teria sido vítima de dois assaltos nas 48h que antecederam o homicídio e que a segunda abordagem teria sido fatal.
A esposa da vítima foi presa no dia 2 de dezembro, por suspeita de envolvimento no crime e confessou para a polícia que era a mandante do assassinato.
De acordo com o que foi apurado pela polícia, a esposa e os outros três envolvidos foram até olocal e atiraram em Sergio. Todos foram embora e deixaram o trabalhador no local, foi quando se deram conta que teriam que esconder o taxi, mas lembraram que a chave estava com Sergio.
Os quatro envolvidos voltaram no local que haviam deixado o baleado, que mesmo ferido tentou fugir, então os suspeitos balearam a cabeça do taxista.
Ainda segundo a polícia, as brigas entre o casal eram frequentes, o que teria motivado a mulher a ser a mandante do crime.