Você sabia que pets ajudam a proteger o cérebro no envelhecimento?

Com a colaboração de Prefeitura de Curitiba

Quem tem um animal de estimação sabe a felicidade que é contar com essa companhia. Um estudo recente dos Estados Unidos aponta mais uma vantagem da presença dos pets na vida: a proteção do cérebro no envelhecimento. A pesquisa foi feita ao longo de seis anos com um grupo de idosos e os que eram tutores de animais demonstraram melhor desempenho de memória e na saúde cognitiva em geral.

Foto: Daniel Castellano / SMCS

De acordo com a supervisora médica do Instituto Curitiba de Saúde (ICS), Gislaine Strapasson Blum, os resultados fazem sentido. “Esse contato estimula áreas cerebrais que controlam nossas emoções, ativando nosso cérebro; além disso, reduz níveis de cortisol, sintomas de estresse, ansiedade e depressão, e isso, a longo prazo, beneficia a saúde cognitiva”, explica.

A médica reforça que a saúde como um todo, no envelhecimento, pode ser beneficiada por um pet. “Idosos que têm essa convivência queixam-se menos de solidão e desânimo e acabam apresentando uma melhor qualidade de vida, já que o animal os ajuda a ser mais ativos, o que acaba por diminuir também a incidência de dores”, completa.

Para a veterinária da Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba, Claudia Terzian, um conjunto de características e comportamentos dos cães favorece esses benefícios. “Os cães tornaram-se menos agressivos que o lobo, altamente sociáveis e muito apegados ao seu tutor no processo de domesticação”, conta Claudia, especialista em comportamento animal.

Além disso, os cães também fazem uma leitura facial e corporal humana, o que lhes permite perceber emoções, compreender o apontar com os dedos e perceber a direção do olhar humano, aumentando muito a comunicação entre as duas espécies (homem-cão).

Mesmo adulto, o cão também mantém características e comportamentos de filhote, o que desperta a necessidade de cuidado dos humanos, como docilidade, formato da cabeça com mandíbula e dentes menores, testa maior, orelha caída, rabo enrolado, manchas brancas pelo corpo, e o impulso de brincar mesmo quando adulto.

Como adotar um pet em Curitiba

O Centro de Referência para Animais em Situação de Risco, da Prefeitura de Curitiba, na CIC (Rua Lodovico Kaminski, 1.381) é um local de adoção permanente, onde ficam os animais atendidos pela ambulância de resgate animal. Depois de recuperados, castrados, desverminados e microchipados, eles ficam aptos a conhecer suas novas famílias.

Interessados, podem ir até o local todos os dias, das 9h às 12h e das 13h30 às 15h30. 

Para adotar, o cidadão deve apresentar RG, CPF e comprovante de residência, além de assinar o termo de adoção responsável. Os adotantes ainda receberão orientações sobre como garantir o bem-estar dos cães e gatos. 

Os animais podem ser conhecidos também pelas redes sociais da Rede de Proteção Animal:

No Crar, há veterinários de plantão que podem orientar e ajudar a escolher o melhor animal de acordo com a rotina e características da família. 

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