Digitais de Adair José Lago, marido de Franciele Rigoni e principal suspeito da morte da mulher, estavam em uma caixa de fósforos encontrada ao lado de um tapete queimado. As impressões digitais foram identificadas em laudo da perícia da Polícia Civil.
Franciele Rigoni foi encontrada morta dentro de um carro em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 31 de maio (relembre o caso abaixo).
O tapete e a caixa de fósforos foram encontrados no dia 3 de junho, em Quatro Barras, na BR-116. O local fica a cerca de 30 km da casa onde Franciele morava com Adair, no Alphaville, em Pinhais.
A polícia suspeita que o tapete estava com marcas de sangue, e poderia ser uma prova do crime que o suspeito tentou eliminar. Além do tapete, foi encontrado um troféu de golfe na casa de Franciele, que também tinha marcas que pareciam sangue, e apólices de seguro que são apontadas como possível motivação do crime.
Os objetos estão sendo analisados pela perícia.
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Defesa vai mostrar provas ao marido de Franciele
Nesta sexta-feira (9), a defesa de Adair Lago afirmou que vai reunir as provas coletadas pela polícia e apresentá-las ao suspeito, que não tinha prestado depoimento até a publicação desta matéria.
“Então definiremos se ele vai continuar em silêncio, até porque até agora não existe nenhuma versão formal deste caso dada por Adair. Até esse momento ele sequer ele foi interrogado, até esse momento ele não declarou uma versão oficial. Ou se ele vai querer dar a versão dele dos fatos, que é direito dele ou quem sabe uma eventual confissão dele colaborando inclusive com a reconstituição do fato”, afirmou o advogado Jefferson Nascimento.
Caso Franciele Rigoni
Franciele foi encontrada morta dentro de um carro alugado com ferimentos aparentemente causados por faca. No dia do crime, o marido afirmou para a polícia que estava sem notícias da esposa e que encontrou o veículo por meio do rastreador. Ele foi preso no velório da vítima.
A investigação trabalha com duas hipóteses para o assassinato: a primeira seria uma motivação passional; e a segunda seria o seguro de vida do casal. A polícia acredita que Adair talvez tenha matado a esposa para ficar com a quantia, mas nenhuma hipótese foi descartada.
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