Familiares encontram corpo de homem desaparecido boiando em lago

Uma semana após o desaparecimento, o corpo de Alexandre Castro da Cruz, de 47 anos foi encontrado dentro de um lago no parque Newton Puppi, em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. O cadáver foi encontrado pelos próprios familiares da vítima depois que eles encontraram a jaqueta da vítima boiando no rio.

Reprodução/Arquivo Pessoal

O corpo estava só de cueca e tinha diversas marcas de facadas no tórax e no pescoço. Edson Gonçalves, advogado da família da vítima, aponta que, pela quantidade de lesões, o assassino estava com muito ódio de Alexandre. A delegacia de Campo Largo investiga o caso e trabalha com algumas hipóteses para a motivação do crime, como a relação da vítima com o uso de drogas ou a vida amorosa do homem – a polícia descobriu que Alexandre marcava encontros com outros rapazes por meio de um aplicativo voltado ao público gay.

Alexandre estava desaparecido há uma semana. No dia 25 de julho, ele disse à mãe e à filha que iria tomar café com um amigo. Os dois foram filmados por uma câmera de segurança no bairro Aparecida, às 21h20. Mais tarde, já na madrugada de segunda-feira, ele troca mensagens com outro amigo e diz que irá se encontrar com um segundo rapaz em um parque. Pouco antes das 2 horas da manhã, Alexandre vai ao apartamento do rapaz com quem trocou mensagens e que havia conhecido em um aplicativo de relacionamento de homossexuais.

O encontrou não deu certo e, pouco depois das 2 horas da madrugada, Alexandre apareceu sozinho em outra imagem de câmera de segurança, logo após ter deixado o apartamento amigo.

Uma nova imagem de câmera de segurança traz mais pistas sobre o que pode ter ocorrido no final daquela madrugada. Por volta das 2h30 Alexandre aparece caminhando com um outro rapaz, ainda não identificado pela polícia. Na sequência, surgem na imagem outros dois homens, que parecem estar seguindo a vítima e o companheiro. A polícia ainda não confirma se esses dois homens têm envolvimento com o crime.

A quebra do sigilo do aparelho celular da vítima, encontrado dentro da jaqueta, pode ser crucial para investigação.

Colaboração de Lucian Pichetti/Rede Massa.

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