Em visita a Foz do Iguaçu para a posse de Ênio Verri como diretor da Itaipu Binacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com a família de Marcelo Arruda, guarda municipal petista que foi morto na própria festa de aniversário em julho de 2022. O autor do crime, o policial penal Jorge Guaranho, é um apoiador declarado de Jair Bolsonaro (PL) e o crime teria sido motivado por desentendimento político.
O encontro de Lula com a família do petista morto aconteceu antes da posse de Verri. “Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade a sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai”, escreveu Lula em post no Twitter.
Guaranho continua preso acusado de homicídio duplamente qualificado. Ele deve ser levado a júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi definida pela Justiça.
Petista morto em Foz era guarda municipal
Em 9 de julho de 2022, Arruda celebrava seu aniversário em um clube de Foz do Iguaçu em uma festa com a temática do PT, inclusive, com fotos do então ex-presidente Lula. Ele era tesoureiro do partido na cidade e foi surpreendido quando Guaranho invadiu a festa armado e atirou várias vezes em sua direção.
Como Arruda era guarda municipal, ele sacou sua arma e conseguiu ferir o bolsonarista, mas morreu logo em seguida. O suspeito do crime passou um mês internado se recuperando dos ferimentos e foi transferido para a cadeia depois de receber alta hospitalar.
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