Ministério Público denuncia policial penal pela morte de Marcelo Arruda

Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (20), o Ministério Público do Paraná (MPPR) confirmou que denunciou o policial penal Jorge Guaranho pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda. Ele era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu e comemorava seu aniversário com o tema do partido do qual era membro quando a festa foi interrompida por Guaranho no dia 9 de julho.

Foto: Reprodução/MPPR

De acordo com o MPPR, o policial penal foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O motivo fútil alegado pelos promotores Tiago Lisboa e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva, do MPPR refere-se às “preferências político-partidárias antagônicas”. Eles apontam que ele colocou a vida de mais pessoas em risco ao efetuar os disparos no salão de festas.

Durante a coletiva, os representantes do MPPR também explicaram que o caso não configura crime político porque o ataque de Guaranhos atingiu a vida, e não o estado. “Para caracterizar o crime político o estado teria que ser lesado. No caso em questão, embora reconheça a motivação política, não tem de outro lado, ao bem jurídico tutelado, que é o estado”, disse Tiago.

Os promotores também chamaram a atenção para a escalada da violência envolvendo questões político-partidárias. “Esperamos que esse caso emblemático do Marcelo Arruda sirva de freio de arrumação para essa escalada da violência que o nosso país tem vivenciado no espectro político-partidário”, pontuou Luís Marcelo.

O MPPR aguarda ainda a entrega de cinco laudos solicitados ao Instituto de Criminalística, que deverão ser incluídos no processo posteriormente. Caso esses laudos – que não eram imprescindíveis para o início do processo penal – apresentem fatos relevantes que possam motivar alguma alteração na denúncia, o Ministério Público poderá fazer o aditamento da peça processual.

No decorrer do processo, os agentes ministeriais poderão ainda, se julgarem necessário, requerer novas diligências antes da apresentação das alegações finais.

Relembre o caso

O guarda municipal Marcelo Arruda, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite de 9 de julho. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.

Com informações do SBT News.

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