O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda no dia 10 de julho, em Foz do Iguaçu, deixou a UTI do hospital onde está internado nesta terça-feira (19).
Guaranho atirou contra Arruda durante o aniversário de 50 anos da vítima. O guarda municipal revidou e atingiu o policial penal na cabeça. Guaranho ficou 9 dias na UTI em estado grave no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 10 de julho, o guarda municipal Marcelo Arruda morreu após levar dois tiros na própria festa de aniversário em que comemorava 50 anos, em Foz do Iguaçu, região Oeste do Paraná. A decoração da festa envolvia o apoio da vítima a um partido político.
O guarda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi). Cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, estavam no local.
Testemunhas disseram que, em determinado momento, o agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, desconhecido por todos no local, estacionou o veículo em frente a comemoração, desceu com a arma na mão e se manifestou politicamente. Nesse momento, Jorge estava acompanhado de uma mulher e uma criança de colo.
Algumas pessoas presentes na festa teriam expulsado o homem e atirado objetos no carro dele. O agente foi embora e voltou sozinho cerca de 20 minutos depois. Ao entrar no local, ele efetuou dois disparos, atingindo Marcelo. Também armado, o guarda municipal revidou e disparou contra o agente, acertando um tiro na cabeça.
A esposa de Marcelo é da Polícia Civil. Segundo as informações das testemunhas, quando Jorge chegou ao local, ela e Marcelo se identificaram e mostraram os distintivos.
Os dois foram socorridos. Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu, enquanto Guaranho foi levao ao hospital.