A família do cabo Ricieri Chagas autorizou a doação de órgãos do policial que morreu após ser baleado durante um ataque de criminosos em Guarapuava no domingo de Páscoa. O gesto nobre da família irá ajudar a salvar vidas de pessoas que aguardam por um transplante.
A morte cerebral do militar foi confirmada no início da tarde de sábado (23). O Governo do Paraná lamentou e decretou luto oficial de três dias em todo o Estado.
De acordo com uma amiga da família, o conforto chega ao saber que ele “permanecerá vivo e salvando vidas”. O comunicado da doação de órgãos foi feito pelo 16º BPM, que informou ser mais um ato de “entrega do nosso honrado militar estadual à sociedade”.
A Polícia Militar lamentou a perda do PM e afirmou em nota que ele teve uma “carreira exemplar e extremamente operacional”. Além disso, representou brilhantemente a PM com sua atuação na Força Nacional.
Neste domingo (24) em todas as unidades policiais do Paraná houve a última continência ao militar morto. O velório acontece na sede do Batalhão em Guarapuava e o sepultamento está previsto para às 10h de hoje.
SOBRE O ATAQUE
Cabo Ricieri faleceu em decorrência de um ataque de criminosos em Guarapuava. O ataque ocorreu no último domingo (17). O cabo estava em uma viatura da corporação atingida por vários tiros de fuzil e foi baleado na região da cabeça. Os ataques à cidade ocorreram entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18).
Natural de Campo Mourão, o cabo Ricieri Chagas tinha 48 anos. Ingressou na PMPR em 26 de setembro de 1995. Deixou esposa e um casal de filhos.
Atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava-PR e no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON). No 16º BPM atuou nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito. Dedicou seu trabalho por cerca de 15 anos ao Pelotão de Choque do 16° BPM.
Informações do O Bem Dito.