Luis Felipe Manvailer senta no banco dos réus a partir desta terça

Está prevista para começar nesta terça-feira (4) a sessão do Tribunal do Júri que tratará do caso de Luís Felipe Manvailer, acusado de ter matado a esposa Tatiane Spitzner em Guarapuava, em 2018. O caso de suposto feminicídio ganhou repercussão nacional.

Reprodução/Facebook

Inicialmente marcado para ocorrer em dezembro, o julgamento já foi adiado duas vezes, sendo a última em fevereiro deste ano, após a defesa do acusado de feminicídio ter abandonado a sessão alegando a impossibilidade de exibição de conteúdo em vídeo. Na ocasião, o fato foi considerado pelo juiz como “abandono injustificado”, sendo aplicada multa de 100 salários mínimos aos advogados de defesa. Na última semana, o Tribunal de Justiça do Paraná (THOR) anulou a punição.

RELEMBRE O CASO

Manvailer foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado (feminicídio, motivo fútil e morte mediante asfixia) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpado vestígios de sangue deixado no elevador). A gravidade dos fatos levou a edição de lei que estabeleceu a data do crime – 22 de julho – como o Dia de Combate ao Feminicídio no estado. Pelo Ministério Público do Paraná, atuará na sessão o promotor titular da 10ª Promotoria de Justiça de Guarapuava.

DENÚNCIA

Conforme a denúncia criminal oferecida pelo MPPR, por meio da 10ª e da 12ª Promotorias de Justiça da comarca, na madrugada do dia 22 de julho de 2018, após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, o réu passou a agredir a vítima. Boa parte dos fatos chegou a ser registrada pelas câmeras de segurança do prédio onde o casal residia. Ao final das agressões, segundo a ação penal, a mulher teria sido lançada da sacada do apartamento pelo denunciado.

A tese do MPPR é de que a vítima foi jogada da sacada quando já estava morta. O denunciado foi preso no mesmo dia do crime, ao tentar fugir. Ele foi encontrado após bater o carro na estrada, em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava – e a cerca de 50 quilômetros da fronteira do país com o Paraguai. A defesa dele nega a hipótese de feminicídio e garante que o caso tratou-se de um suicídio.

O julgamento ocorre na Vara do Tribunal do Júri de Guarapuava, com a adoção de medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus, como a restrição de acesso ao local.

Informações do Ministério Público do Paraná.

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