A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do jovem Lindolfo Kosmaski, de 25 anos. O corpo dele foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro em uma estrada rural na cidade de São João do Triunfo, na região dos Campos Gerais.
A vítima era professor estadual e fazia mestrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Kosmaski era suplente a vereador pelo PT e ativista ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e aos direitos da comunidade LGBTQ+. Em nota, o MST considerou que o crime foi motivado por ódio e homofobia.
O corpo do rapaz estava no banco do passageiro e, além de carbonizado, também tinha marcas de tiros. O caso é investigado pela delegacia de São Mateus do Sul e o delegado Michel Leite Pereira da Silva informou que o inquérito está em fase inicial e não pode dar muitos detalhes sobre o andamento da investigação.
A hipótese de homofobia não está descartada pela Polícia Civil, que já encontrou indícios que indicam que o crime foi premeditado. Até a publicação desta matéria, a polícia não tinha revelado nomes de possíveis suspeitos.