Preso por matar ex-esposa, Jaminus é condenado por casos anteriores ao feminicídio

Jaminus Quedaros de Aquino, preso desde novembro do ano passado pela morte da ex-esposa, Suellen Rodrigues, foi condenado por crimes cometidos contra a vítima antes do feminicídio.

O advogado e ex-policial civil recebeu a pena de 4 meses e 25 dias de prisão, em regime aberto, por ameaça e descumprimento de medidas protetivas.

Os crimes aconteceram em Prudentópolis, nos Campos Gerais do Paraná, onde ele e a ex-esposa moravam.

A partir das ameaças de Jaminus, Suellen fugiu para Curitiba para tentar se ver livre do ex-marido, mas acabou assassinada por ele na frente dos filhos quando levava as crianças para a escola, em outubro de 2022.

Na decisão do juiz Christiano Camargo, que definiu a pena pelos crimes citados acima, ele explica que o cumprimento da pena em regime aberto deve-se ao tamanho da medida cautelar.

A prisão preventiva dele por esses casos foi revogada, mas o magistrado reforça que Jaminus não deve sair da cadeia.

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“Registro, por fim, que, não obstante a revogação da prisão preventiva, o réu não deverá ser colocado em liberdade, considerando que há outro mandado de prisão expedido pelo juízo da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba/PR”, explica o juiz.

Jaminus Quedaros de Aquino está preso desde novembro

Acusado de matar Suellen Rodrigues na frente de uma escola e na presença dos filhos do casal, Jaminus Quedaros de Aquino está preso desde 3 de novembro de 2022, três dias após o crime.

A vítima deixava os filhos na escola quando foi surpreendida pelo ex-marido. Jaminus acertou pelo menos três tiros na ex-esposa, que morreu antes da chegada dos primeiros socorros. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Ele fugiu depois do crime e se apresentou à polícia três dias depois, mas um mandado de prisão já tinha sido expedido pela Justiça e ele permaneceu preso.

O caso será submetido ao júri popular, mas ainda não há data para o julgamento.