UEM terá laboratório de pesquisa que poderá desenvolver vacinas contra a covid-19 e outras doenças

O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio César Damasceno, assinou, nesta quinta-feira (27), a ordem de serviço para o início da implantação do Laboratório de Nível de Biossegurança 3 (NB-3), o primeiro com esta classe no interior do Paraná.

Foto: UEM

O local servirá para pesquisas com agentes patogênicos altamente contaminantes e de elevado risco biológico, o que poderá trazer desenvolvimento de vacinas e medicamentos para a covid-19, dengue, zika, chikungunya e tantas outras doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários.

O NB-3 será instalado no Bloco T-27 da Central de Tecnologia em Saúde da UEM, no câmpus-sede, em Maringá. O investimento de R$ 2.525.765 vem por parte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O prédio deverá ficar pronto e entrar em funcionamento ainda neste ano e servirá para pesquisadores tanto da UEM quanto externos, especialmente em nível de pós-graduação.

“O laboratório NB-3 é uma conquista para o Paraná. O avanço na Ciência será enorme, beneficiando o crescimento científico em prol da população”, diz a diretora de Pós-Graduação da UEM, Marcia Edilaine Lopes Consolaro.

Segundo a cientista da área da Saúde, o NB-3 terá duas áreas, uma destinada a pesquisas in vitro e outra para in vivo, o que propiciará estudos de ponta nas áreas biotecnológica e da saúde.

A professora do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PCF) da UEM, Tania Ueda Nakamura, afirma que o laboratório vai permitir a realização de várias pesquisas. “Principalmente com microrganismos, os quais poderão ser isolados e cultivados”, afirma.

Futuros imunizantes e fármacos que venham a ser desenvolvidos não poderiam ser concebidos em outros tipos de laboratório, porque seriam inadequados para a manipulação de microrganismos e para a segurança dos profissionais envolvidos. “Com uma estrutura como essa do NB-3, agora se torna possível o estudo de agentes infecciosos, o que vai nos ajudar a resolver vários problemas de saúde pública e saúde animal”, destaca o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade, Luiz Fernando Cótica.

Informações da Agência Estadual de Notícias

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