Praia de Caiobá, em Matinhos, já conta com 500 metros de faixa de areia mais larga

Em menos de uma semana, o cenário no Balneário de Caiobá, no Litoral do Paraná, já é diferente. As obras da engorda da faixa de areia já apresentam resultados em aproximadamente 500 metros de praia.

Foto: Prefeitura de Matinhos

O engordamento da faixa de areia em até 100 metros de largura irá transformar o Litoral ao longo de 6,3 km – do Morro do Boi até o Balneário Flórida -, no município de Matinhos. A obra teve início no último sábado (25) e é uma das intervenções previstas no Projeto de Recuperação da Orla de Matinhos.

O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Água e Terra (IAT) e analisado pela equipe multidisciplinar da UFPR, através do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura, e é executado pelo Consórcio Sambaqui, vencedor da licitação.

Engorda

A engorda da faixa de areia é feita pelo processo de dragagem, na qual uma tubulação de até 4,4 km é acoplada à Draga Galileo Galilei, embarcação especial que remove areia da jazida determinada em alto mar. Essa tubulação é chamada de “Linha de Recalque”. A draga, então, transporta esta areia até a ponta da linha de recalque e bombeia o material até a praia.

“O Consórcio Sambaqui está trabalhando dia e noite desde o último sábado na execução da extensão da orla. Cada viagem da draga traz 12 mil metros cúbicos de areia e a previsão de conclusão desse primeiro trecho, até o Pico de Matinhos, é o final do mês de julho”, conta Elvio Torres, gerente de projetos do Consórcio Sambaqui.

Obras

Além da engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico, as obras na Orla de Matinhos preveem estruturas marítimas semirrígidas, canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem, e revitalização urbanística da praia e da calçada com o plantio de árvores nativas. Também serão realizadas melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias.

Estão sendo investidos R$ 314,9 milhões em todas as intervenções nesses 6,3 km de orla. O objetivo é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral. Essa combinação vem destruindo e comprometendo boa parte da infraestrutura urbana, turística e de lazer no município.

Informações da Agência Estadual de Notícias

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