Estudantes da UFPR são presos por ferir calouros em trote

Quatro alunos do curso de Medicina Veterinária do campus de Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foram presos nesta quinta-feira (31). Eles são investigados pelos crimes de lesão corporal grave e constrangimento ilegal por terem ferido calouros do curso durante o trote.

Foto: Divulgação

A Polícia Civil também investiga possíveis crimes de tortura e cárcere privado, já que há relatos de que os novos estudantes não podiam deixar o local do trote.

A investigação começou na quarta-feira (30) a partir da denúncia de que vários estudantes sofreram queimaduras durante o trote. As vítimas foram atingidas por um produto químico ainda não identificado, mas que seria de uso veterinário.

Aos policiais, as vítimas contaram que tiveram que pedir dinheiro nos semáforos da cidade e, depois, foram levadas até um terreno baldio. Nesse local, ficaram de joelhos enquanto os veteranos jogavam o produto sobre as vítimas.

Em nota, a UFPR disse que abriu um processo interno para apurar os responsáveis pela ação violenta e que as vítimas foram acolhidas pela direção do setor Palotina. A Universidade também disse que o caso foi isolado e garante não tolerar nenhum tipo de violência. Veja a nota na íntegra:

A Universidade Federal do Paraná adota a posição institucional do trote sem violência, na conscientização dos alunos de que a recepção aos calouros deve ser um momento de alegria e integração com os veteranos. A UFPR não tolera nenhum tipo de violência e o episódio infeliz envolvendo calouros em Palotina é um caso isolado. A direção do Setor Palotina já abriu o processo de apuração de responsabilidade sobre esta ação de trote violento que resultou em queimaduras nos calouros.

O Reitor Ricardo Marcelo Fonseca enfatiza: “em primeiro lugar me solidarizo com os calouros e suas famílias, que deveriam estar em um momento de comemoração, alegria e não de dor. Porém, ressalto que a UFPR está indignada e que tomaremos rigorosas e imediatas medidas de apuração de responsabilidades, na medida que temos tolerância zero com relação ao trote violento e todas as demais formas de violência física, verbal ou mesmo simbólica”.

O estudante ou membro da comunidade que presenciar qualquer ato violento, discriminatório ou constrangedor com relação à recepção dos calouros pode realizar denúncia pelo telefone (41) 98402-1131 ou por meio dos endereços de e-mail [email protected] e [email protected]

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