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O júri do caso Letícia Stefani terminou na noite desta quinta-feira (16) com o réu Pedro Henrique de Souza de Oliveira condenado a 20 anos e nove meses de prisão. Ele foi considerado culpado pelo Tribunal do Júri pelo assassinato da ex-namorada e por ocultar o corpo da vítima. O crime aconteceu em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, em outubro de 2021.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), Letícia Raimundo Stefani foi morta depois que Pedro Henrique viu fotos dela com outro homem nas redes sociais. O réu condenado assumiu a autoria do assassinato e disse que matou a ex-namorada por ciúmes. Ele está preso desde a época do crime.
A jovem tinha 24 anos e trabalhava como técnica de enfermagem. O corpo dela foi encontrado atrás da escadaria do condomínio onde ela morava. O inquérito policial apontou morte por asfixia.
A defesa de Pedro Henrique diz que vai recorrer da sentença porque, mesmo depois de confessar, a pena do réu condenado não foi atenuada.
Relembre o caso de Letícia Stefani
A estudante de enfermagem Letícia Stefani Inácio, de 24 anos, foi encontrada morta na tarde do dia 3 de outubro no condomínio onde morava em Pinhais. A vítima estava desaparecida desde o início da manhã do dia 2 do mesmo mês.
Um morador do condomínio descia as escadas quando viu marcas de sangue no corrimão e encontrou o corpo de bruços embaixo da escada, no térreo, com sinais de espancamento. Após o pai reconhecer o corpo da filha, a Polícia Militar isolou a área.
Os pais de Letícia afirmaram que ela estava voltando para casa de Uber após trabalhar no plantão do Hospital Universitário Cajuru, e que o aplicativo de transporte marcava sua saída do local às 6h28. O aplicativo enviou a notificação de que a jovem foi entregue no endereço às 6h38, mas a estudante não chegou no apartamento.
Na manhã de sábado os familiares já sentiram falta de Letícia, pois ela havia enviado para a mãe às 6h32 que estava chegando no condomínio localizado na rua Rio São Luiz, no bairro Weissópolis, mas não entrou em casa.
Os familiares registraram um Boletim de Ocorrência sobre o desaparecimento antes da notícia da morte da filha. A mãe da vítima relatou que a jovem não era irresponsável e que não tinha inimigos, mas que o ex-namorado já havia ameaçado a estudante de morte.
Letícia estava no último ano da faculdade de enfermagem e trabalhava no Hospital Universitário Cajuru.
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