Recentes fugas de presos levaram o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) a realizarem operação no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Na manhã desta segunda-feira (29), agentes do Gaeco foram até o complexo para cumprir mandado de busca e apreensão nas instalações da unidade.
A ação teve como alvo quatro pessoas presas a partir de denúncias recebidas pelo Gaeco de que o grupo estaria planejando fugir da cadeia. O órgão do Ministério Público do Paraná (MPPR) investiga uma possível facilitação de fuga de presos no local – entre abril e maio, pelo menos três fugas foram registradas, segundo o Gaeco.
Presos perigosos fugiram do Complexo Médico Penal
Das três fugas citadas pelo Gaeco, pelo menos duas envolvem presos considerados de extrema periculosidade. Um deles é o ex-PM Diogo Costa Coelho, condenado por matar a ex-esposa Andrielly Gonçalves da Silva.
A fuga aconteceu no dia 25 de abril e foi flagrada por uma câmera de segurança que mostra Diogo caminhando logo após sair do Complexo Médico Penal. Desde então, o ex-policial segue foragido e é buscado pela polícia.
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A outra fuga que também entrou na mira do Gaeco foi de Wilson de Jesus Farias, no último dia 16. Ele é suspeito das mortes de Daniele Richalski Favaro, de 41 anos, e Emillyn Richalski Tracz, de 17 anos, na noite do dia 11 de janeiro deste ano. As vítimas, mãe e filha, foram executadas com tiros na cabeça e nas costas.
Segundo a investigação da Polícia Civil, Farias teria cometido o crime para acobertar um estupro praticado contra a adolescente.
A Polícia Penal do Paraná informou que os episódios de fuga ocorridos no Complexo Médico Penal estão sendo apurados internamente. “As rotinas de segurança foram reforçadas pela equipe gestora da unidade, e uma das pessoas privadas de liberdade se reapresentou voluntariamente”, afirma a nota.
*Atualização às 17h10 para acréscimo da nota da Polícia Penal do Paraná.