Ex-mulher de professor morto é condenada a 21 anos de prisão

Com a colaboração de Stiven de Souza e Murilo Barbosa/Rede Massa

A ex-mulher do professor Lucas Ferreira, morto em 2019, foi condenada a mais de 21 anos de prisão pelo envolvimento no crime. Patrícia Brunning Manchenho foi julgada pelo Tribunal do Júri nesta quinta-feira (15) e recebeu a pena de 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão em regime fechado.

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Foto: Cliceu Almeida/Reprodução Rede Massa

O crime aconteceu em 15 de dezembro de 2019 em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. Condenada por homicídio duplamente qualificado, Patrícia também terá que arcar com as custas do processo.

No entanto, a ex-mulher do professor pode recorrer da decisão em liberdade. Desde janeiro de 2020 ela foi liberada da prisão e utiliza tornozeleira eletrônica. A defesa deve recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Para manter o benefício, Patrícia precisa cumprir as seguintes medidas cautelares enquanto aguarda o julgamento do recurso: manter o endereço atualizado, não sair da cidade sem autorização e se apresentar a cada dois meses à Justiça.

Outros acusados da morte de professor foram condenados

Em junho do ano passado, os dois homens que participaram da morte do professor Lucas Ferreira foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado.

Márcio Rodrigues, ex-namorado de Patrícia, recebeu a pena de 23 anos e 5 meses de prisão. Emerson Luis Martins Ferreira recebeu a sentença de 32 anos.

Os dois homens foram apontados como executores do plano macabro para matar e desaparecer com o corpo do professor Lucas, forjando um sequestro. A vítima morava em São Paulo, mas viajava todos os meses para Ponta Grossa para visitar o filho.

A articuladora do plano da morte e mandante do crime é a ex-mulher do professor, segundo a polícia.

Ex-mulher articulou morte de professor em Ponta Grossa

O crime foi cometido no dia 15 de dezembro de 2019. Foi nesta data em que o professor Lucas viu o filho pela última vez.

Naquele domingo, ele pegou o menino de 11 anos à época do caso, brincou com ele na praça e devolveu o garoto à mãe. Depois disso, ele não foi mais visto.

A namorada dele, que também estava em Ponta Grossa e tinha ficado no hotel durante o passeio entre pai e filho, recebeu mensagens estranhas vindas do telefone de Lucas, em uma tentativa dos autores de evitar uma possível investigação, dizendo que ele teria fugido.

O corpo do professor foi encontrado uma semana depois do desaparecimento. O cadáver estava em estado avançado de decomposição em uma região de mata conhecida como Chácara Santa Tereza, em Ponta Grossa.

O cadáver estava dentro de um poço amarrado e com uma corda presa no pescoço, com sinais de enforcamento, A estratégia dos assassinos foi simular um suicídio, o que foi descartado no decorrer da investigação.

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