O tiroteio entre policiais militares e um suspeito de participar dos ataques a uma empresa de transporte de valores de Guarapuava terminou com a morte do criminoso nesta segunda-feira (2). Willian Ferreira da Silva, de 29 anos, reagiu a uma abordagem feita em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, tentou atirar contra a viatura da PM e acabou morto no confronto.
De acordo com a PM, a troca de tiros aconteceu durante a Operação Parador 27, que teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensões relacionados a uma organização criminosa que estaria agindo na cidade.
Durante o deslocamento para o endereço onde os mandados seriam cumpridos, os policiais encontraram o suspeito. Ele sacou uma pistola calibre .765 e atirou na viatura, mas acabou baleado e morreu antes chegada dos socorristas. O setor de Inteligência da PM confirmou que ele teria participado da ação em Guarapuava.
Armas e drogas apreendidas
Na casa alvo da abordagem, foram encontradas drogas, balanças de precisão e dinheiro, além de dois suspeitos que foram presos em flagrante e levados até a delegacia da Polícia Civil juntamente com todo o material apreendido.
Na sequência, os policiais seguiram para uma chácara no distrito de Guaragi, onde foram encontradas várias armas de fogo relacionadas ao rapaz que morreu no tiroteio. Existe a suspeita de que o armamento encontrado na propriedade rural pertencia a uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios brasileiros. Também foram apreendidas munições, drogas, rádios comunicadores e toucas ‘balaclavas’.
Tres pessoas estavam dentro da chácara e todas foram presas em flagrante – um dos homens encontrados no local ainda tinha um mandado de prisão em aberto. Ainda não há a confirmação de que as pessoas encontradas neste local também tiveram envolvimento nos ataques de Guarapuava.
Todo o material foi apreendido e será periciado pela Polícia Científica para tentar identificar a procedência e o uso deles em crimes recentes ocorridos na região.
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Colaboração Ricardo Marcondes/Rede Massa.