Portos do Paraná distribui composto orgânico para estudantes da Ilha do Mel

Com a colaboração de Agência Estadual de Notícias

Os estudantes da Escola Municipal de Nova Brasília e do Colégio Estadual Lucy Requião, na Ilha do Mel, receberam, para uso em suas casas, o composto orgânico que foi produzido ao longo de 2022 nas composteiras das escolas.

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Foto: Portos do Paraná

A ação se deu através do Projeto Compostar para Cultivar, um dos 15 projetos desenvolvidos pela Portos do Paraná com as comunidades localizadas na área de influência dos portos paranaenses e que compõe o Programa de Educação Ambiental da empresa. Foram envolvidas cerca de 250 pessoas, com objetivo de conscientiza-los sobre a separação do lixo e da importância de diminuir o aporte de resíduos para o aterro sanitário.

“A Portos do Paraná está novamente revolucionando sua relação com as comunidades ilhadas, levando informações sobre gestão de resíduos sólidos e compostagem, uma prática que busca o reaproveitamento dos resíduos orgânicos gerados no dia-a-dia”, disse João Paulo Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.

“Quando as folhas, a matéria orgânica e os galhos das árvores caem, tudo entra em um processo de decomposição pelas bactérias. A permacultura aprendeu a observar isso, através dela estamos ensinando as comunidades a pegar seus resíduos orgânicos e promover compostagem em suas escolas”, explicou Santana.

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A bióloga da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich, explica que o projeto é desenvolvido com maior frequência na Ilha do Mel. “Ao longo do ano passado, fomentamos a instalação de composteiras e da compostagem por moradores da ilha e também nas escolas. Estima-se que quase uma tonelada de resíduos organizados foi compostado em 2022. Número significativo para uma comunidade localizada em uma ilha”.

SOBRE O COMPOSTO – O composto distribuído foi produzido com os restos vegetais da merenda escolar, o que garante, através de um processo controlado, que a compostagem não atrai animais indesejáveis, não tem mal cheiro e chorume.

A engenheira florestal e coordenadora do projeto na Ilha do Mel, Paula Beruski, conta que “nas duas escolas foram preparados, pesados, ensacados e rotulados os compostos orgânicos produzidos ao longo de 2022.  Cada criança levou para casa um pacote com 330 gramas”.

Foram distribuídos cerca de 200 pacotes de composto para todos os alunos, professores e funcionários das escolas das redes municipal e estadual. “Todas as turmas, antes de receber o pacote, principalmente as crianças menores que não passaram pela atividade de embalar, fizeram um tour para entender o processo”, salienta Paula.

Segundo ela, depois todos manipularam o composto pronto. “Foi uma surpresa muito legal o quanto eles adoraram ficar segurando aquele adubo, resíduo final da compostagem. Conseguimos mostrar em um dia de atividade todo o processo, desde a compostagem funcionando, o composto pronto, a horta sendo alimentada pelo composto. Foi muito produtivo”.

Nara Lazzarotti, professora do 5º ano, enfatiza a importância da ação por conta de morarem em uma área de preservação. “O adubo orgânico gerado pela compostagem vai beneficiar toda ilha. Hoje até eu aprendi, os alunos estão muito empolgados com o projeto”, disse.

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