Veja como se prevenir do golpe do falso aluguel no Carnaval

Nesta época do ano há um aumento significativo na aplicação do golpe. 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta turistas e moradores sobre como se prevenir e o que fazer em casos de golpe do falso aluguel.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na época de veraneio e festas de Carnaval, a procura por quartos, quitinetes e casas aumenta. Os estelionatários se aproveitam da situação e há um aumento significativo na aplicação do golpe. 

Como funciona o golpe do falso aluguel

No golpe do falso aluguel, o estelionatário anuncia um imóvel com preço abaixo do mercado e o locatário, mesmo sem conhecer o local, fecha o negócio e paga um adiantamento dos valores acertados com o suposto locador. Em alguns casos, a farsa acaba sendo descoberta só quando o locatário chega no imóvel, ocasionando transtorno e frustração.

Como não cair no golpe

De acordo com o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionato, uma das principais formas de evitar cair no golpe é visitar a casa. “Se possível, se desloque até o local que você quer alugar para ver se realmente aquele imóvel existe”, diz. 

Também é válido verificar a seção de avaliações em sites de hospedagem compartilhada. 

A dica é priorizar a locação por meio de imobiliárias ou pessoas que já foram até o local que você quer alugar. Outra orientação feita pelo delegado é estar atento aos valores. “Desconfie de ofertas muito baratas, desconfie sempre de valores que devem ser pagos antecipadamente”, afirma.

O que fazer se cair no golpe

Caso seja vítima do golpe, a orientação é registrar o quanto antes o Boletim de Ocorrência. Ele pode ser feito na unidade mais próxima ou de forma online, pelo site da PCPR. O registro online é rápido e evita deslocamentos desnecessários. 

O delegado indica que é essencial incluir provas na hora de registrar o B.O. para que os policiais possam realizar as investigações. “Prints, quais foram as chaves Pix utilizadas nas transferências, se foi CPF, se foi e-mail, e prints de outras páginas da internet eventualmente utilizadas pelos estelionatários para praticar golpes. Todos esses elementos vão servir para que a autoridade judiciária fazer investigação do caso”, afirma. 

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