Procon recomenda que açougues doem e não vendam ossos e carcaças de animais

O Procon do Paraná, vinculado à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, e a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) emitiram uma recomendação administrativa aos mercados, açougues e supermercados para que não comercializem ossos de boi ou carcaças de frango e de peixe a pessoas de baixa renda.

Foto: SEJUF

O documento foi assinado nesta sexta-feira (15) e pede aos estabelecimentos que optem pela doação.

Segundo a chefe do Procon, Claudia Silvano, a recomendação é necessária porque a prática é uma vantagem manifestamente excessiva. O documento significa um esforço de vários atores da sociedade para que haja a adesão dos estabelecimentos nesse momento tão delicado da economia”, afirmou. “É uma situação atípica. É preciso olhar para esse público”.

O secretário Ney Leprevost disse que vender este tipo de produto é exploração a um consumidor que está extremamente vulnerabilizado financeiramente. “Não podemos fechar os olhos para essa realidade. Ao invés da venda, os estabelecimentos devem optar pela doação, desde que respeitada a legislação sanitária, com vistas a garantir todos os requisitos de segurança para o consumo do produto”, ponderou.

Em nota, a Apras disse que desconhece algum caso que configure comercialização ou doação de ossos nos supermercados paranaenses. Segundo a entidade, a grande maioria dos alimentos dessa natureza chegam para comercialização prontos para manipulação ou devidamente desossados pela indústria, mas, mesmo assim, orienta os estabelecimentos que eventualmente tenham ossos a destiná-los para doação.

A inflação de setembro (1,16%), último indicador divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a mais alta para o mês desde 1994 – no acumulado de 12 meses já atingiu 10,25%. O grupo Alimentação e Bebidas teve alta de 1,02%. Contribuíram para o resultado o frango inteiro (4,50%) e o frango em pedaços (4,42%). Os preços das carnes bovinas (-0,21%) recuaram após sete meses consecutivos de alta, acumulando variação 24,84% nos últimos 12 meses.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

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