O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e de uma parceria com o Ministério da Saúde, estipulou uma estratégia para a realização de procedimentos de reconstrução mamária para mulheres que passaram por tratamento de câncer de mama.
Com um investimento de R$ 6,4 milhões para custeio das operações, a estimativa é realizar 1.146 cirurgias deste tipo ao longo dos próximos 24 meses, utilizando 18 hospitais habilitados em todo o Paraná.
Os procedimentos serão direcionados exclusivamente para mulheres que já passaram pela mastectomia total (retirada da glândula mamária).
Após a realização da cirurgia de retirada, a paciente pode ser encaminhada para a reconstrução ou aguardar recuperação e realizar a cirurgia posteriormente, de acordo com a avaliação médica.
Para quem o projeto de reconstrução mamária no Paraná é voltado
Esse é o público que o projeto almeja alcançar, mas pacientes que passaram por procedimento similar recentemente e desejam ter a reconstrução podem procurar a secretaria de Saúde do seu município para orientação.
No último ano, de acordo com a Secretaria de Saúde, o Paraná registrou cerca de 3,4 mil casos de câncer de mama. Essas mulheres passam por acompanhamento nas redes pública e privada.
“Essa é uma cirurgia de muita importância, capaz de devolver ou, ao menos, expandir a auto estima de mulheres que tiveram de passar por uma cirurgia de retirada de mama. Por isso, estes recursos são fundamentais e o Estado do Paraná celebra essa grande parceria com o Ministério da Saúde”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Serão utilizados os hospitais que abrangem todas as macrorregiões do Estado, contemplando os municípios de Campina Grande do Sul, Campo Largo, Curitiba, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel, Arapongas, Apucarana, Londrina, Maringá, Campo Mourão e Umuarama.
A portaria que institui a estratégia de ampliação do acesso aos procedimentos de reconstrução mamária em mulheres submetidas à mastectomia ou para aquelas com indicação de reconstrução mamária foi publicada pelo Ministério da Saúde neste ano. O processo também já passou por pactuação estadual.