Após ameaças de morte, adolescente é apreendido com materiais sobre massacres e com apologia ao nazismo

Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido em Santo Inácio (a 90 quilômetros de Maringá) após ser flagrado com centenas de conteúdos sobre massacres, atentados, pornografia infantil e materiais que fazem apologia ao nazismo e racismo. A Polícia Civil chegou até o jovem, nesta quinta-feira, 30, após receber denúncias de ameaças de morte a estudantes de um colégio vindas do rapaz. 

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Foto: Ilustrativa/Fábio Dias/Polícia Civil/PR

De acordo com o delegado Alysson Tinoco, responsável pelo caso, até ter acesso ao celular do adolescente, os policiais ainda acreditavam se tratar de uma brincadeira de mal gosto. No entanto, ao analisar os conteúdos, o delegado se assustou. 

“A gente viu uma quantidade muito grande de prints relacionados com pedofilia, com maus-tratos a animais. Esse rapaz tinha vídeos maltratando gatos, uma coisa repugnante de se ver, além de vídeos enaltecendo o nazismo. Ele me xingou de ‘preto’, de ‘macaco’”, relatou. 

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A Polícia Civil chegou até o adolescente após ele criar um perfil falso em uma rede social, na terça-feira, 28. O rapaz utilizou a foto de outro adolescente no perfil da rede, que foi identificado pela polícia. O jovem da imagem é morador do Mato Grosso, segundo o delegado, e, a partir desse primeiro contato, os investigadores conseguiram informações que os levaram até o adolescente de Santo Inácio. 

As equipes estiveram na casa do estudante e apreenderam cadernos utilizados por ele. Conforme detalhou Tinoco, os materiais que ele portava demonstram uma “coleção” de crimes. 

Entre os arquivos estavam imagens de massacres e vídeos ensinando como cometer o crime. “A gente acha que ele não fez porque não tinha os meios para fazer, mas ele ainda promete fazer. Em nenhum momento ele se arrependeu, voltou atrás, ele ainda quer se vingar de um suposto bullying que ele está sofrendo, que a gente não consegue visualizar de onde está saindo”, afirmou o delegado. 

Após a apreensão do adolescente, a Polícia Civil trabalha para que ele seja internado para receber atendimento especializado. “Ele tem que ser tratado, ele não pode ficar no convívio social de uma escola. O que a gente está fazendo hoje, como Polícia Civil, é pedir a internação urgente desse adolescente”, disse Tinoco. 

Com a investigação aos conteúdos acessados pelo adolescente, a polícia também teve acesso a sites que fornecem materiais de pornografia infantil e grupos de Whatsapp de disseminação de ódio acessados por adolescente do Brasil inteiro.

Com informações do portal GMC Online.

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