A Polícia Civil acredita que a execução do empresário Juliano Flausino, mais conhecido como Galego, possa ter relação com a guerra entre facções criminosas na região metropolitana de Curitiba. O crime aconteceu neste fim de semana em uma das distribuidoras de bebidas que eram de propriedade da vítima, em São José dos Pinhais. A vítima desse crime já tinha passagens pela polícia, de acordo com o delegado Fábio Machado, responsável pela investigação do caso.
“A linha de investigação que está sendo seguida é que ele teria sido executado em eventual guerra ou desentendimento entre fações criminosas. As pessoas chegaram ao seu estabelecimento de rosto descoberto e o executaram durante o dia”, comenta o delegado. A polícia agora busca testemunhas que possam ajudar a esclarecer o caso “para que a gente possa localizar esses criminosos e prender não apenas quem executou esse crime, mas quem determinou essa execução”.
O delegado revela que também haverá cruzamento de dados e informações com delegacias de outras cidades da RMC para tentar ligar este caso com outras situações registradas nos últimos meses na região. Segundo Machado, pessoas próximas a Galego “não relataram nenhuma desavença pessoal, o que nos leva a crer que sua morte possa ter relação com outro crime que ele possa ter cometido”.
O crime
A execução de Juliano Flausino aconteceu na tarde de sábado (12), quando ele chegava para trabalhar um dia após seu aniversário de 35 anos. A vítima estava perto do caixa quando dois homens com os rostos descobertos chegaram atirando. Eles fugiram em um Uno branco sem roubar nada e, segundo os policiais que atenderam à ocorrência, a cena teria sido de execução porque os tiros foram todos disparados na cabeça de Galego.