A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em estudo publicado nesta segunda-feira (12), informou que o piso de enfermagem, sem fonte definida para bancar o valor, terá um custo extra anual de cerca de R$9,4 bilhões aos cofres públicos municipais.
Na semana passada o piso da categoria, no valor de R$4.750, foi suspenso por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento no plenário virtual começou na última sexta-feira (10) e o placar está em 5 votos a 3 para que continuem suspensos os pagamentos do piso salarial até que sejam feitos cálculos sobre as maneiras de financiar a nova lei.
De acordo com a liminar, se o pagamento do piso for liberado pela Justiça, os prefeitos serão obrigados a demitir enfermeiros, um número que assusta e pode chegar a até um quarto dos 143,3 mil profissionais da enfermagem ligados à Estratégia de Saúde da Família (ESF).
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, disse em nota que reconhece a importância de valorizar esses profissionais, mas alerta para a inviabilidade no momento e seus efeitos na prestação de serviços à população.
Informações SBT News