Caso Rachel Genofre: Júri de acusado de matar menina é marcado

A Polícia Civil do Paraná conseguiu a identificação do acusado 11 anos após o crime

O júri popular de Carlos Eduardo dos Santos acusado de matar a garota, Rachel Genofre, em 2008, está marcado para o dia 12 de maio de 2021. O réu está preso e vai ser julgado por homicídio triplamente qualificado mediante meio cruel e ocultação de cadáver, com possibilidade de aumento da pena em um terço em caso de condenação.

(Foto: Arquivo)

A data foi definida na tarde desta terça-feira (13) pela promotoria do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Durante o julgamento, serão ouvidas sete testemunhas determinadas pelo MP-PR e três pela defesa do acusado.

O crime

Rachel Genofre foi atraída por Carlos Eduardo dos Santos, no dia 3 de novembro de 2008, enquanto saía do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, no Centro de Curitiba. Com a promessa de ser um diretor de programa infantil, o acusado levou a criança até o apartamento dele para que Rachel assinasse um contrato.

“Ele alegou que morava em determinado local aqui no Centro de Curitiba e que já havia observado a Rachel. Após essas observações que ele fez da rotina dela, ele acabou abordando a Rachel. Ele disse que era produtor de um programa infantil de televisão, bem famoso na época, e chamou a Rachel para ir até o escritório dele para assinar os papéis que seriam necessários para ela participar desse programa de televisão”, contou a  delegada Camila Cecconelo em setembro de 2019.

Em depoimento, Carlos confessou que a menina começou a gritar pedindo ajuda. Ele cometeu o ato sexual e, em seguida, assassinou a garota. Dois dias depois, o corpo da pequena Rachel foi encontrado dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba. Na época, o circuito de monitoramento não estava funcionando.

Autor identificado

A Polícia Civil do Paraná conseguiu a identificação do acusado 11 anos após o crime. Com base na integração de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília, os investigadores coletaram DNA de diversos suspeitos para comparação do material genético encontrado nos lençóis e na mala, onde o corpo da menina foi encontrado.

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