Preso suspeito de participar de tiroteio que deixou grávida ferida dentro de carro

A Polícia Civil de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, cumpriu mandados de busca e apreensão e prendeu um suspeito de envolvimento no tiroteio que terminou com uma gestante baleada, em fevereiro deste ano. A vítima, na época, estava com o marido e o filho dentro de um veículo Peugeot, que foi crivado de balas.

(Foto: Bruna Frohner/Rede Massa)

Durante a operação realizada na manhã desta segunda (7), a polícia encontrou um dos suspeitos em casa portando armas, munições e também porções de drogas. Ele começou a ser procurado junto com um outro homem depois que a polícia traçou uma linha de investigação do caso e descobriu detalhes que levassem à autoria. Embora o preso negue participação no caso, a polícia tem convicção de que o crime foi praticado por duas pessoas e que, uma delas, permanece foragida.

“Localizamos na casa de um dos suspeitos da tentativa de homicídio essa quantidade de droga, pronta para venda, e essas duas armas com a numeração suprimida, o que aumenta ainda mais a pena do crime. O que mais chamou a atenção com a apreensão foi a munição do calibre 40, o mesmo utilizado para esse crime”, disse o delegado, Herculano de Abreu, à Rede Massa.

As investigações apontam que o alvo dos disparos seria o marido da mulher grávida, mas o casal parou em um comércio da região e decidiu trocar de lugar no carro. Assim que seguiam para casa, foram surpreendidos por mais de 15 disparos. Cibele Aparecida, de 25 anos, foi baleada e socorrida ao hospital. Apesar da gravidade, ela e o bebê passam bem. O companheiro e a criança não ficaram feridos.

“Quem estava dirigindo momentos antes era o marido dela. Eles trocaram de lugar e, assim que saíram de uma lojinha, ocorreu o atentado contra a vida. Inclusive, os tiros foram direcionados mais para o lado do motorista, tanto que o marido, que estava no banco do passageiro, e o filho, não sofreram nenhum disparo”, concluiu o delegado.

Autuado em flagrante pelo crime de tráfico de droga e posse de arma de fogo, o suspeito fica à disposição da Justiça.

(Foto: Bruna Frohner/Rede Massa)

Defesa

O advogado do preso na operação, Walter Rogério Basso, falou em entrevista à nossa reportagem que o rapaz desconhece o motivo e que, as armas apreendidas junto com ele, mesmo de forma ilegal, eram de uso próprio em razão da violência de Colombo. As drogas seriam para uso próprio.

“Cumpriram mandado de prisão com relação a essa suposta autoria de homicídio e que a droga é pra uso próprio. A arma, ele já relatou à polícia, que é devido a uma empresa que ele abriu recentemente. Sabemos que Colombo é uma região muito violenta, não podemos fugir disso”, disse.

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