‘Tribunal do crime’ seria responsável por ordenar assassinato de família inteira

Um rapaz foi assassinado a tiros dentro de casa junto com a esposa e uma garotinha de dois anos, na madrugada desta quinta-feira (20), no município de Paranaguá, no Litoral do Paraná. O filho de cinco anos do casal, que também estava na casa, escapou dos disparos. A polícia trabalha com a possibilidade de uma execução ligada a uma disputa de grupos rivais envolvidos com o tráfico de drogas na região.

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Jhonatan Nunes Lourenço, de acordo com a polícia, sofreu uma tentativa de homicídio há 30 dias, e o crime cometido contra pai, mãe e filha pode ser um desdobramento desta ocasião. O delegado da Polícia Civil de Paranaguá, Nilson Diniz, em entrevista ao Tribuna da Massa Curitiba, explicou que a criança só sobreviveu porque a quantidade de munições não foi suficiente para executar todos os moradores.  

“O rapaz já havia sido vítima de uma tentativa de homicídio. Foram presas duas pessoas naquela oportunidade e que, possivelmente, integram uma organização criminosa rival que disputa o tráfico de drogas no município. É importante mencionar que, um dos filhos do casal, que se encontrava na residência, só não foi assassinado porque, a princípio, não tinha munição para quatro vítimas”, disse.

(Foto: Reprodução/Rede sociais)

Um detalhe ressaltado pela polícia é que os atiradores já poderiam estar dentro da residência e ligados ao vínculo familiar já que, conforme a perícia, não havia sinais de arrombamento no imóvel. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para identificar os autores.

“Não há qualquer sinal de arrombamento ou sinal de reação por parte das vítimas. Isso denota que os autores seriam pessoas de confiança das vítimas. Estamos verificando essa informação”, concluiu Diniz.

O garotinho, que escapou dos tiros, deve ficar sob os cuidados do Conselho Tutelar. A Polícia Civil continua investigando o caso.

(Foto: Folha do Litoral News)

Histórico

Jhonatan Lourenço, segundo a Polícia Civil, já era investigado pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e contava com uma extensa ficha criminal, principalmente por envolvimento com o mundo das drogas. Ele também é suspeito de integrar uma organização criminosa e a chacina pode estar ligada à rivalidade. Existe a possibilidade ainda de que a família tenha sido morta pelos próprios comparsas.

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