Novo vídeo mostra suspeito de racismo urinando em pátio de posto

Novas imagens de câmeras de segurança mostram o homem acusado de racismo em um posto de Curitiba urinando no pátio do estabelecimento. Além disso, o vídeo registrou Marcelo Francisco da Silva discutindo com os funcionários do estabelecimento no bairro Boqueirão.

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Reprodução/Câmeras de segurança

O frentista, alvo dos ataques de racismo no posto de Curitiba, contou à reportagem da Rede Massa que o empresário estava bêbado e reclamando da esposa. Na sequência, Marcelo entrou na loja de conveniência do local e xingou o funcionário que estava no caixa.

“Eu falei: ‘tem como o senhor parar de ficar xingando?’, aí o cara começou a me xingar: ‘se eu tô aqui vocês têm que me atender e me tratar super bem”,

disse o frentista.

Em seguida, o empresário começou a ofender o frentista com palavras racistas e xenofóbicas como “neguinho”, “macaco” e “nordestino”. Ambas as vítimas, frentista e funcionário do posto, foram até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência do caso.

Racismo em posto de Curitiba

Nas novas imagens, é possível ver Marcelo urinando no pátio do posto de combustíveis localizado na Avenida Marechal Floriano. Logo depois, o suspeito de racismo entra na loja de conveniência e inicia a discussão com o frentista e o operador de caixa.

Veja mais sobre o caso:

Raphael Nascimento, advogado do acusado de racismo, apresentou a versão do empresário sobre o caso: “O Marcelo passa por situação de alcoolismo e uso de drogas e isso foi o ponto chave que, infelizmente, por conta disso, tem destruído a vida profissional e familiar e colocou ele nesse caso”, explica.

Marcelo se apresentou à Polícia Civil nesta segunda-feira (16). Segundo o advogado, a bebida é a responsável principal pelo ocorrido: “Não que justifique o ato que ele cometeu; nos foi trazido uma situação que ele foi provocado inicialmente, e por conta do alcoolismo, desencadeou tudo isso”, finaliza.

O acusado de racismo no posto de Curitiba responde em liberdade ao processo. O delegado Nasser Salmen, responsável pela investigação, afirma que o caso está caracterizado até agora como crime de injúria racial.

Vídeo: suspeito de racismo urina em pátio de posto em Curitiba

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