Na tarde desta quinta-feira (9) o Tribual de Justiça negou um recurso da defesa de José Tiago Correia Soroka que pedia que ele fosse julgado por homicídio, e assim, o caso fosse para o Tribunal do Júri. Soroka foi condenado pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
A condenação a 104 anos de prisão aconteceu em julho do ano passado por Soroka ter matado e roubado três homossexuais, dois em Curitiba e um em Santa Catarina.
Vítimas do serial killer
O professor Robson Olivino Paim, morto em Santa Catarina seria a primeira vítima. Depois o enfermeiro David Junior Alves Levisio, e na sequência, o estudante de medicina Marco Bozzana da Fonseca, ambos assassinados em Curitiba.
Os casos aconteceram nos meses de maio e abril, em menos de trinta dias. Todos mortos da mesma forma, por asfixia e em suas próprias casas, e curiosamente, numa terça-feira. Graças a uma quarta vítima, que conseguiu sobreviver, a polícia chegou até José Tiago Correia Soroka, na época com 32 anos. Preso no dia 29 de maio de 2021, em uma pensão em Curitiba, ele acabou confessando os crimes.
Como os crimes aconteciam
Soroka agia sempre na da mesma forma. Ele conhecia as vítimas por um aplicativo de relacionamento e, aqueles que considerava presas fáceis, se aproximava para matar e roubar. José Tiago teria sido abusado sexualmente na infância e teria começado a matar depois de um relacionamento homossexual mal resolvido.
Defesa deve apresentar novo recurso
Com a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, a defesa deve entrar com um novo recurso, para trazer o julgamento ao Tribunal do Juri por homicídio, porque segundo a defesa, só assim o réu poderá ter o tratamento adequado.
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