Uma pesquisa que contou com a participação de 21 famílias com crianças entre 10 e 13 anos de idade, mostrou que a ansiedade neste período foi um problema sério entre o grupo. Os longos períodos de tédio, assim como o afastamento da escola e dos amigos também foram pontos importantes para piorar o sentimento de frustação.
A ansiedade em crianças e adolescentes pode levar a uma alteração de comportamento que se manifesta numa tendência ao retraimento social e ao receio de responder a estímulos ambientais. Tem como característica principal a preocupação excessiva e a expectativa apreensiva, proporcionando uma aceleração inadequada. Além disso, pode gerar um prejuízo nas capacidades cognitivas. Os pais podem notar dificuldades dos filhos em exercer atividades que exigem mais atenção e memória.
Há outros sintomas psíquicos: podemos citar a expressão de ideias negativas sobre o futuro e o comportamento de esquiva. Do ponto de vista físico, pode haver taquicardia, sensações momentâneas de falta de ar, sudorese, desconforto intestinal com episódios de diarreia e até dores no corpo.
Esse conjunto de manifestações fica mais preocupante quando a criança passa a perder o contato social. Voluntariamente, ela diminui o convívio com os amiguinhos, revela-se muito tensa a quaisquer estímulos e começa a ter mau rendimento escolar.
O suporte da família é decisivo para auxiliar os pequenos na compreensão da nova realidade, que deve ser passageira, mas sem a pressão de prazos. E ainda é fundamental que pais e responsáveis se mantenham calmos e cuidem de sua saúde também. Desse modo vão contribuir para evitar a geração de ansiedade em casa e podem criar um ambiente de diálogo para que as crianças se sintam mais seguras e protegidas.
Veja mais detalhes sobre este caso na reportagem completa do Destaque Ponta Grossa e região desta terça-feira (13):