O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (17) o registro no Brasil do primeiro caso da variante EG.5 da Covid-19, conhecida como Éris. A paciente, uma mulher de 71 anos que mora em São Paulo, já se recuperou da doença.
Ela apresentou sintomas como febre, dor de cabeça, tosse e fadiga em julho, sendo diagnosticada em agosto após um teste de detecção da Covid-19. A paciente já estava completamente vacinada contra o vírus no momento da infecção.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou a variante Éris pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, os casos associados a essa variante têm aumentado.
Embora os diagnósticos de Covid-19 estejam crescendo globalmente, os índices de mortalidade têm diminuído, com uma redução de 57% nas mortes.
Variante Éris da Covid-19 tem maior poder de transmissão
A OMS declarou que a variante Éris tem maior capacidade de transmissão, mas, até o momento, não representa uma ameaça mais grave à saúde pública. Ela foi classificada como uma “variante de interesse”, o que significa que está sob um monitoramento mais rigoroso.
É importante ressaltar que a vacinação é crucial para proteger contra o Sars-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. Embora a vacina não impeça completamente a infecção, ela ajuda a prevenir casos graves da doença.
No Brasil, os índices de reforço das doses de vacinação estão abaixo do esperado, e alguns grupos populacionais ainda têm cobertura baixa. Apenas 11% das crianças, por exemplo, receberam todas as doses recomendadas.
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O Ministério da Saúde enfatiza a importância da vacinação e também destaca outras medidas de proteção não farmacológicas, como o uso de máscaras em ambientes fechados, mal ventilados ou com aglomeração, e o isolamento de pacientes infectados com o vírus.
Apesar do término da emergência decretada pela OMS em maio deste ano, a recomendação para que grupos de risco sigam as medidas de prevenção e controle continua válida, incluindo o uso de máscaras e o isolamento de pacientes.