Mais de 140 crianças já foram salvas por doação de órgãos e tecidos no Paraná. No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, lembrado em 27 de setembro, Hospital Pequeno Príncipe ressalta sobre a importância desse ato que já salvou muitas vidas na instituição.
Uma das histórias transformadas pela doação foi a do pequeno Heitor Manoel Novais Oliveira, de 2 anos, que realizou um transplante de fígado aos 6 meses, por conta de uma cirrose. A doadora foi a mãe do menino, Mylena Oliveira Alves. De acordo com ela, se aguardassem um doador falecido, ele não resistiria.
“Chegamos ao Pequeno Príncipe em estado bem grave e com várias complicações. A cor da pele dele já estava verde. Quando soube que podia ser a doadora, foi uma felicidade, um momento emocionante para mim”,
lembra.
Natural de Brasília, Mylena percebeu que o filho não estava bem quando tinha 3 meses. “A barriga do Heitor inchou e ele começou a ficar ofegante. O xixi era tão forte e amarelo que chegava até a manchar o lençol”, recorda.
A decisão de levar o pequeno ao médico foi concretizada quando a urina ficou com a coloração preta. Mãe e filho foram às pressas para um hospital de Brasília e encaminhados ao Pequeno Príncipe.
Quando soube que Heitor precisaria de uma doação de órgãos, Mylena logo se prontificou para ser a doadora. Fez todos os exames e, para a alegria da mãe, ambos eram compatíveis.
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Como ser um doador de órgãos?
Um doador pode salvar até oito vidas, segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, a doação de órgãos só pode ser realizada após autorização familiar. No entanto, um dos principais motivos de impedimento é a recusa da família. Por isso, é importante que ainda em vida seja manifestado o desejo de ser um doador aos familiares de primeiro ou segundo grau (pais, filhos, irmãos, avós e cônjuges).