Entre uns dos alimentos que mais causam quadros de intoxicação alimentar, a água ocupa o topo da lista. A água contaminada é veículo para quase todos os micro-organismos e toxinas responsáveis pelas intoxicações alimentares, pois é utilizada em várias etapas da produção do alimento — do processamento ao preparo. E isso inclui o gelo, que também está presente em diversos preparos e bebidas e pode estar contaminado.
Pedro Castro, fundador e CEO da SnowGo, logtech especializada em delivery de gelo, reitera a importância do cuidado acerca da procedência do produto.
“Quando se trabalha com um produto que afeta diretamente a saúde das pessoas, é preciso ter muito cuidado com a sua origem. Não podemos esquecer que o gelo é derivado da água e, caso ocorra contaminação, isso pode acarretar sérios problemas para quem consumir”,
explica.
A contaminação do gelo acontece de diferentes formas, e pode ocorrer através da presença de microrganismos patogênicos presentes em água de má qualidade, equipamentos contaminados ou mesmo no manuseio através de condições suspeitas de higiene e pode transmitir doenças para quem consumir.
A principal patologia associada à contaminação por coliformes fecais é a gastroenterite, cujos sintomas são vômitos, diarreia, dores abdominais, entre outros.
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Além disso, o armazenamento é outro fator a ser considerado, pois este também deve seguir a legislação de padrões de armazenamento de alimentos. Assim, as empresas responsáveis pela produção de gelo devem estar em conformidade com a legislação para evitar o gelo contaminado.
“É bem provável que as pessoas nunca tenham se preocupado com isso, mas é crucial fazermos esse alerta, pois, apesar de a temperatura do gelo para sua conservação ser negativa, isso não significa que ele não possa estar contaminado”,
conclui o CEO da SnowGo.