O trabalho desempenhado pelos órgãos de Saúde do Paraná tem servido de exemplo para outros estados e até mesmo para o exterior. Pesquisadores dos EUA vieram a Curitiba nesta quarta-feira (12) para trocar experiências sobre boas práticas no combate a doenças infecciosas.
O encontro aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e os pesquisadores dos EUA foram trazidos à capital paranaense pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz.
Profissionais do Centro de Controle de Prevenções em Doenças de Atlanta, nos EUA, querem saber mais sobre o trabalho realizado no Paraná, referência no monitoramento de doenças respiratórias.
“O Paraná tem trabalho de excelência voltado para a vigilância das síndromes gripais e é nesse sentido que eles vieram pra cá, pra conhecer o trabalho, os fluxos e tudo o que é desenvolvido dentro do estado, dentro da vigilância tanto na epidemiologia quanto em laboratório”, destaca Walquíria Almeida, assessora técnica do Ministério da Saúde.
Em Curitiba, os pesquisadores vão conhecer uma unidade Sentinela de Síndrome Gripal e o Laboratório Central do Estado (Lacen)
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Depois, o grupo segue viagem para Foz do Iguaçu, já que a região de fronteira é considerada geograficamente estratégica no controle de doenças respiratórias. O secretário de Saúde, Beto Preto, reforça que o Paraná possui “uma rede muito robusta que existe há 10 anos e que fortalecemos no início da covid-19. Eram 23 pontos e hoje são 34 pontos de coleta, e essa estratégia tem dado certo e identificado circulação de diversos vírus no Paraná”.