Semana seca e quente ameaça rendimentos de soja e milho tardios na Argentina

BUENOS AIRES (Reuters) – Uma semana seca e com altas temperaturas pode reduzir o potencial de produtividade das áreas de milho e soja 2020/21 semeadas tardiamente na Argentina, disse nesta quinta-feira a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC), que prevê safras de 46 milhões de toneladas para ambas as culturas.

Agricultor mostra vagens de soja em General Villegas, Argentina

Depois de um fevereiro com fortes chuvas, o clima voltou a ser uma preocupação para os produtores de um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, que já atravessaram condições extremas nos últimos meses do ano passado e na primeira quinzena de janeiro.

No centro do país, “durante os próximos sete dias são esperadas temperaturas acima da média, sem perspectivas de chuvas que melhorem a disponibilidade para o cultivo no curto prazo”, disse a BdeC, que detalhou que 33% da soja tardia passa por etapas críticas de desenvolvimento.

Em relação ao milho, a bolsa destacou que, embora as áreas do cereal plantadas de forma tardia apresentem um bom estado geral, “se não forem registradas chuvas no curto prazo, que permitam sustentar o cenário atual, durante as próximas semanas o potencial de rendimento da safra pode diminuir”.

A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceira maior fornecedora de milho.

(Reportagem de Maximilian Heath)

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