Para garantir que o esgoto está sendo coletado e destinado de forma correta para as estações de tratamento, um teste de fumaça está sendo feito em redes coletoras de esgoto de Curitiba. A ação é realizada pela Sanepar, e para este trabalho, a empresa faz telediagnóstico das redes e uso de corantes. Na capital paranaense, o procedimento está sendo realizado em redes da Bacia do Rio Belém.
O objetivo da operação é detectar infiltrações e rompimentos de rede, além de descartes irregulares de água pluvial e outros resíduos.
A injeção de fumaça na rede é feita por um equipamento termonebulizador acoplado aos Poços de Visita (PVs) ou Dispositivos Tubulares de Inspeção (DTIs). Se a ligação do esgoto estiver correta, a fumaça não será visualizada. Mas se a fumaça sair em galerias pluviais, ralos, calhas, rios, pavimentos, isso é sinal de alguma irregularidade. A fumaça que sai na “boca de lobo” na rua, por exemplo, indica que há algum ponto de lançamento ou infiltração de água da chuva na rede de esgoto.
“O teste de fumaça é uma das ferramentas do Diagnóstico Operacional na Rede Coletora de Esgoto, não tem produtos tóxicos e não é nocivo às pessoas, animais ou meio ambiente. O seu resultado nos direciona para as ações que devemos adotar”,
explica o técnico da área de Operação de Redes da Sanepar em Curitiba, Jonas da Silva.
Para identificar o ponto exato, a Sanepar utiliza outro sistema: o telediagnóstico, colocando uma câmera de vídeo dentro da rede para percorrer a tubulação.
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A última etapa do processo de vistoria é feita por meio de teste com corantes não tóxicos. Se houver irregularidade na ligação, o proprietário do imóvel é notificado e recebe um prazo para regularizar a situação.