A médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar a morte de pacientes, no Hospital Evangélico, voltou a ter o seu futuro indefinido.
Ela foi acusada pelo Ministério Público de antecipar a morte de ao menos oito pacientes que estavam na UTI do Hospital Evangélico, com o auxílio de outros quatro funcionários.
Médica havia sido inocentada
Doutora Virgínia havia sido julgada pela segunda vara do Tribunal do Júri e nesse primeiro julgamento ela havia sido absolvida e impronunciada. A justiça entendeu, na época, que não haviam provas suficientes contra a médica, mas o Ministério Público entrou com um recurso, afirmando que ela deveria ir ao menos, a júri popular.
Defesa entrou com recurso contra júri popular
O recurso foi votado na Câmara Criminal e por dois votos a um, eles entenderam que a médica deve ir a júri popular. A defesa da doutora entrou com um novo recurso que vai ser julgado nesta quinta-feira (16) no Tribunal do Júri.
Dependendo do resultado do recurso que será julgado hoje, a médica pode ir a júri popular.
Relembre o caso
Virgínia e outros funcionários foram presos pela polícia, em 2013, acusados de antecipar a morte de pacientes por determinação da médica. Na denúncia, eles usaram métodos para que as vítimas viessem a óbito com o propósito de liberar leitos de UTI. Na época, 47 funcionários foram afastados do hospital.
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