O programa Farmácia Popular disponibiliza absorventes de graça para a população em situação de vulnerabilidade social no Brasil.
A iniciativa é conjunta entre as pastas da Saúde; Direitos Humanos e Cidadania; Justiça e Segurança Pública; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Mulheres e Educação.
Tem direito aos absorventes de graça os estudantes da rede pública de baixa renda, pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade extrema e a população recolhida em unidades do sistema prisional. O público-alvo do programa abrange 24 milhões de pessoas entre 10 e 49 anos em todas as regiões do Brasil.
Veja também:
- Crianças e adolescentes terão prioridade na vacina contra dengue, diz Ministério da Saúde
- App Saúde Já Curitiba passa a mostrar resultados de exames laboratoriais
Para garantir o benefício, as pessoas que se encaixam nos critérios estabelecidos precisam apresentar um documento de identificação pessoal e uma autorização na farmácia credenciada. Essa autorização é emitida pelo aplicativo ‘Meu SUS Digital’.
Veja como ter acesso aos absorventes de graça
Podem receber o absorvente nas unidades credenciadas do Farmácia Popular, brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, têm entre 10 e 49 anos, estão inscritas no Cadastro único e contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
Além disso, estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda.
Para retirar o absorvente, basta se dirigir a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documento de identificação oficial com número do CPF e a ‘Autorização do Programa Dignidade Menstrual’, em formato digital ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do ‘Meu SUS Digital’, com validade de 180 dias.
Pessoas em situação de rua devem ir até os Centros de Referência da Assistência Social – Cras e Creas, Centros POP, centros de acolhimento e equipes de Consultório na Rua para emitir a autorização.
Para as mulheres que estão recolhidas a unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a distribuição realizada diretamente nas instituições prisionais.