As formas de ensinar e aprender se modernizam constantemente e fazem do uso de novas metodologias educacionais uma prática primordial para que as instituições do setor se conectem com professores e estudantes.
![ambientes-inteligentes-na-educacao](https://massanews.com/wp-content/uploads/2023/11/ambientes-inteligentes-na-educacao.jpg)
Uma tendência que vem ganhando espaço nesse processo é a construção de ambientes inteligentes, que promovem a educação completa integrando metodologias e abordagens de conceitos dos mundos real e virtual.
Para o CEO do Educacional, área de negócios da Positiva Tecnologia, Martin Oyanguren, “essa fusão cria o diálogo entre a tradição e a tecnologia em que nenhuma dessas áreas se opõe à outra. Pelo contrário, elas se complementam”.
Veja também:
- Novembro deve acabar com temporais no sul do Brasil
- Veja dicas para dirigir com segurança durante chuvas ou enchentes
Mais do que um espaço tecnológico, os ambientes inteligentes são parte de uma estratégia que busca a promoção de uma educação inovadora. Para se construir esse espaço, um dos primeiros passos é integrar a grade curricular da instituição de ensino à tecnologia com a qual ela está equipada.
“Aplicar metodologias que favoreçam a dinâmica das escolas é tão importante quanto os investimentos em transformação digital”.
aponta Oyanguren
Outro diferencial é estar alinhado à ‘linguagem’ do aluno, oferecendo a ele uma abordagem que gere interesse e curiosidade e o torne protagonista do seu processo de conhecimento, independente da disciplina estudada.
Metodologia STEAM
Neste contexto, a metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) é um exemplo de uma prática simples que pode trazer ótimos resultados e tem aplicação fácil.
Além dela, a gamificação do ensino e da aprendizagem é uma maneira de gerar estímulo e mesclar os mundos digital e analógico com a proposta lúdica de desafiar o estudante a avançar em seu progresso e recompensá-lo em um jogo de videogame.
“Esse método consegue gerar maior engajamento dos alunos no aprendizado em geral, pois enquanto se divertem eles aprendem novos conceitos e desenvolvem maior afinidade com a tecnologia”.
aponta o CEO do Educacional
Personalizar a educação
O executivo lembra, porém, que a instituição de ensino deve levar em conta o seu contexto geral para personalizar a educação de acordo com as demandas e com as limitações do local. É preciso também testar a aceitação dos alunos, dos responsáveis e em relação aos recursos aplicados e à transformação que está sendo realizada.
“Toda mudança precisa do costume de seus envolvidos. É fundamental sempre considerar a opinião dos principais interessados em todo esse processo, para que se sintam parte da tomada de decisões”.
diz ele
Nessa trajetória de transformação dos ambientes é importante também que a transição para o uso de novas práticas, ferramentas e metodologias seja realizada de maneira progressiva e que estimule a integração.
“Os ambientes inteligentes não são apenas espaços exclusivamente tecnológicos. É importante oferecer meios para que a interação aconteça entre os estudantes e os docentes envolvidos”.
reforça Martin Oyanguren
Com isso, ambientes confortáveis, que favoreçam a criação e a criatividade; devem ser parte das estratégias educacionais