Foi confirmada a primeira morte por leptospirose no Rio Grande do Sul, resultado das enchentes que destruíram dezenas de cidades e causaram mais de 160 mortes.
A vítima é um homem de 67 anos que morava em Travesseiro, município gaúcho assolado pelas inundações. A morte por leptospirose aconteceu na última sexta-feira (17), mas só foi confirmada no início desta semana.
Além ele, pelo menos outras três pessoas recebem tratamento para a doença na cidade. A explosão de casos de leptospirose nas cidades mais afetadas pelas enchentes deixa as autoridades de saúde em alerta e já há uma grande estratégia montada para garantir medicamentos aos municípios.
Outro problema é que a doença não é um risco apenas nas áreas que ainda estão alagadas. Isso porque a bactéria pode permanecer na lama que invadiu os imóveis, mesmo depois do recuo das águas.
Leptospirose: sintomas e tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira.
O intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
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Os sintomas de leptospirose mais comuns são febre, dor de cabeça, dor muscular, principalmente nas panturrilhas, falta de apetite, náuseas e vômitos. O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita.
Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a internação deve ser imediata para evitar complicações e diminuir a letalidade da doença. O paciente com suspeita de leptospirose deve evitar a automedicação.