Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella Nardoni, foi solto da prisão na tarde desta segunda-feira (6). Ele foi condenado a 30 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão pelo assassinato da filha, que tinha apenas 5 anos de idade. O crime aconteceu em 2008.
O pai da menina Isabella deixou a prisão depois que a Justiça de São Paulo concedeu a ele a progressão para o regime aberto.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, Alexandre Nardoni saiu da Penitenciária II de Tremembé por volta das 17h20, logo que o alvará de soltura foi expedido pelo Poder Judiciário.
Porque Alexandre Nardoni saiu da prisão?
Na decisão que embasou a soltura de Alexandre Nardoni, o juiz José Loureiro Sobrinho considera que o pai de Isabella já tinha cumprido os requisitos legais para obter o benefício, além de apresentar bom comportamento dentro da prisão.
“Em que pese o parecer contrário do ilustre representante do Ministério Público, verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela Lei 7.210/84 para a obtenção do benefício”,
disse o juiz.
Condenado a mais de 30 anos de prisão, Nardoni vai cumprir o restante da pena em casa, mas precisa respeitar algumas regras estabelecidas pela Justiça. Ele deve se apresentar a cada três meses à Vara de Execuções Penais, deve permanecer em casa das 20h às 6h e não pode frequentar bares e casas noturnas.
Caso Isabella Nardoni aconteceu em 2008
Isabella Nardoni tinha 5 anos de idade quando foi morta, em 29 de março de 2008. A menina foi jogada da janela do sexto andar do prédio onde morava, em São Paulo.
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O pai da garota, Alexandre Nardoni, foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Sua esposa e madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, também foi condenada pela participação no crime e recebeu a pena de 26 anos e 8 meses de prisão.