Mais de 118 milhões de brasileiros poderão votar nas eleições de outubro por meio do cadastro biométrico. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número, que responde pelo sistema eletrônico de impressões digitais, corresponde a 75,52% do total de cidadãos aptos a votar no pleito deste ano.
A Corte aponta que a principal vantagem da biometria é a segurança na identificação do eleitor, impedindo que uma pessoa vote no lugar da outra. O cadastramento biométrico de 100% do eleitorado, no entanto, deve ocorrer apenas em 2026, uma vez que a coleta de digitais foi suspensa devido à pandemia de covid-19.
Do total de 5.571 municípios do país, 4.510 já estão aptos a identificar eleitores pelo sistema de digitais, 243 ainda não iniciaram a coleta dos dados e 998 começaram, mas não concluíram o cadastramento dos eleitores. Estados como Sergipe, Paraíba e Alagoas, por exemplo, já cadastraram as digitais de 94% dos eleitores.
Na prática, os cerca de 38 milhões de brasileiros que ainda não registram as digitais na Justiça Eleitoral deverão votar pelo método tradicional, que envolve o trabalho dos mesários na conferência do documento de identificação oficial com foto e na preparação da urna para receber o voto.
Informações de SBT News