A importância e os desafios de ensinar soft skills em sala de aula

As habilidades sociais são muito importantes e, por isso, cada vez mais estudos ressaltam que devem ser desenvolvidas desde cedo. Muito além de ensinar português, matemática e outras matérias regulares, as escolas também podem ser incentivadoras do desenvolvimento de soft skills na infância.

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Primeiramente, para entender o que são soft skills, pode-se traduzir o termo que vem do inglês e significa: habilidades interpessoais. Que nada mais são do que um conjunto de habilidades e competências relacionadas ao comportamento e que refletem na forma como uma pessoa interage com o meio e com os outros.

Sendo assim, habilidades como liderança, resiliência, comunicação, proatividade, criatividade, empatia e colaboração são soft skills e podem ser desenvolvidas dentro do ambiente escolar ajudando no desenvolvimento pessoal e profissional de cada aluno.

“Desenvolver as soft skills na infância é pertinente para todas as esferas da vida dos alunos. Inclusive na execução das hard skills, que são os conhecimentos e domínios técnicos. Por isso, a escola é um ótimo lugar para olhar com atenção para essas habilidades, propondo atividades e intervenções que estimulem esse desenvolvimento”, afirma Ana Claudia Alexandrini, diretora do colégio Stella Maris Água Verde.

Uma soft skill que pode ser trabalhada na infância é a comunicação interpessoal. Com o universo online sempre presente na vida dos pequenos, que podem passar horas em plataformas digitais, é inevitável que desenvolvam algumas dificuldades relacionadas a interações sociais no dia a dia. Mas, a boa notícia é que essa soft skill pode ser incentivada no ambiente escolar. 

Portanto, fomentar debates, com uma simples troca de ideias, de forma que as crianças coloquem o seu ponto de vista e argumentem entre si, reforçando sempre a expressão respeitosa de diferentes opiniões é uma maneira de desenvolver essa soft skill. Além de trazerem problemas do cotidiano e estimulá-las a refletirem sobre aquela realidade. Quanto mais a criança conseguir se colocar no problema, mais crítica será a sua análise. E nesse caso, além da empatia, ela também desenvolverá o pensamento crítico.

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