Isopor é reciclável? Projeto em escolas ensina destinação correta

Ações de conscientização e educação ambiental são realizadas em escolas associadas de Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu

O Sinepe/PR relança projeto voltado à educação ambiental junto às escolas particulares do estado. Depois de dois anos de interrupção por conta da pandemia de covid-19, o Sindicato, em parceria com a Meiwa Embalagens – por meio do movimento Vira Mais –, relança o projeto Planeta Reciclável, agora intitulado Planeta Amigo.

Foto: Divulgação/Freepik

O objetivo da iniciativa é envolver mais de 3 mil estudantes do 4º ao 7º ano do Ensino Fundamental em práticas sustentáveis, abordando a categoria dos plásticos, principalmente do EPS, cujo nome comercial é isopor.

“Esse é um projeto importante, que desenvolvemos desde 2009 e atua diretamente na educação ambiental, na formação de uma geração mais consciente das responsabilidades que temos para com o meio ambiente”, explicou o presidente do Sinepe/PR, professor Sergio Herrero Moraes, durante o relançamento do projeto, e contou com a presença de representantes de escolas associadas.

Coordenador nacional do movimento Vira Mais, o professor Ivam Michaltchuk conta que o projeto, na versão paranaense, deu seu primeiro passo em 2023 com a reunião de apresentação para representantes de escolas em Curitiba, etapa que será repetida nos próximos dias em Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Ele acrescenta que o projeto seguirá com a realização de palestras aos alunos sobre o tema e que os estudantes serão convidados a participar de um concurso cultural.

“Trabalhamos duas vertentes: ambiental com a destinação correta desse material, que fatalmente iria para lixões, aterros sanitários e ao meio ambiente, e social, pois geramos renda para trabalhadores de cooperativas de reciclagem”, explica.

Cada escola participante atuará como um ponto de arrecadação de EPS, material que será destinado a cooperativas de reciclagem selecionadas e que foram equipadas com maquinário capaz de reduzir o volume do EPS em 95%, o que facilita o transporte e logística do material. Essas cooperativas vendem o plástico para uma empresa parceira que o utilizará na produção de rodapés, vistas de portas e outros produtos.

Os trabalhos produzidos pelos alunos para o concurso serão apresentados em uma feira na escola e todos os participantes receberão medalhas. Michaltchuk comenta que cada uma dessas escolas escolherá os dois melhores trabalhos e estes participarão de uma cerimônia de premiação.

“Assim, cria-se a cultura e a mudança de hábito. Preparamos a próxima geração para cuidar do planeta”, afirma.

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