Previsão de chuva e frio no RS devem dificultar resgate de vítimas

Um novo alerta de temporais e temperaturas baixas preocupa as autoridades que atuam no resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A partir de quarta-feira (8), deve voltar a chover principalmente na região sul do estado, o que deve dificultar o atendimento aos sobreviventes das inundações.

De acordo com a Climatempo, a nova frente fria avança pelo estado após se formar na Argentina, seguindo para alto mar, e deixa todo o estado de alerta.

O frio também deve ser mais intenso, com mínimas de até 10°C, oferecendo risco de hipotermia às pessoas que ainda não foram resgatadas.

Segundo a Climatempo, a situação é preocupante principalmente no sul do Rio Grande do Sul, mas as regiões Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Litoral Norte também devem ficar em alerta para a possibilidade de mais chuva nos próximos dias.

Quando para de chover no Rio Grande do Sul?

A expectativa é de que a situação comece a melhorar na quinta-feira (9). Uma área de alta pressão pode impedir que nuvens carregadas alcancem algumas das áreas mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

A temperatura deve cair principalmente nas cidades que fazem fronteira com Argentina e Uruguai, mas a chuva deve dar trégua e agilizar no trabalho de resgate dos sobreviventes e na busca por outras vítimas.

A previsão também indica que a Serra Gaúcha e o Norte do estado devem continuar com chance de chuva a qualquer hora do dia, enquanto a Região Metropolitana de Porto Alegre deve registrar pancadas mais intensas principalmente durante a manhã.

Enchentes no Rio Grande do Sul: 83 mortos

Já são 83 os mortos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, conforme a Defesa Civil gaúcha informou na manhã desta segunda-feira (6). Ainda há pelo menos 111 pessoas desaparecidas.

• Saiba o que doar para vítimas das chuvas no RS
• Equipe do Paraná faz resgate emocionante de vítimas no RS: vídeo
• SOS RS: Paraná vai enviar alimentos, colchões e copos de água

O estado ainda contabiliza mais de 850 mil pessoas afetadas em 345 municípios e quase 22 mil desalojados. O boletim da Defesa Civil aponta que 19.368 pessoas estão temporariamente em abrigos e há 276 feridos.