Uma estudante de 18 anos morreu ao ser infectada por uma superbactéria em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Dâmilly Beatriz da Graça era natural de Timbó e suspeita é de que a porta de entrada para a bactéria foi uma espinha que ela tinha no rosto.
Dâmilly estudava biomedicina e morreu na última segunda-feira (12), segundo o portal SCC10.
Pelas redes sociais, a mãe da jovem explicou que a filha foi infectada por uma superbactéria agressiva e de difícil reversão, a Staphylococcus aureus MRSA.
“Essa bactéria gerou uma infecção generalizada e ocasionou falência múltipla dos órgãos”, escreveu Daniela Veiga nas redes sociais.
“A família tem total confiança e agradece muito a equipe do hospital”, disse a mãe sobre o atendimento prestado à estudante. “Os profissionais não mediram esforços na tentativa de reversão do quadro”.
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Superbactéria pode afetar qualquer local do corpo
As infecções por Staphylococcus aureus oscilam de leves a potencialmente mortais. A bactéria tende a infectar a pele, muitas vezes causando abscessos.
Ela pode viajar pela corrente sanguínea e infectar praticamente qualquer local do corpo. A consequência mais grave é a infecção generalizada.
Há muitas cepas de Staphylococcus aureus. Algumas produzem toxinas que podem causar os sintomas de intoxicação alimentar ou síndrome do choque tóxico.
O Staphylococcus aureus está presente no nariz (em geral temporariamente) de cerca de 30% dos adultos saudáveis e na pele de cerca de 20%. É mais comum em pacientes internados ou profissionais da saúde.
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As pessoas podem mover a bactéria do nariz para outras partes do corpo com as mãos, por vezes levando à infecção. Ela também é transmitida pela inalação de pequenas gotículas infectadas ao espirrar ou tossir.
O diagnóstico é baseado na aparência da pele ou identificação da bactéria em uma amostra do material infectado. A lavagem adequada das mãos pode ajudar a prevenir a propagação da infecção.