Mais de 500 mil agentes de segurança vão trabalhar neste domingo (30), em todo o país, no segundo turno das eleições. O esquema de segurança também inclui as Forças Armadas.
Dentro de caminhões, mais de 6.700 urnas foram escoltadas, no Distrito Federal, para a seções eleitorais. “Esses caminhões estão sendo escoltados pela Polícia Militar e também por uma viatura da Justiça Eleitoral. Servidores estão acompanhando em tempo integral, estão sendo fiscalizadas, filmadas, e nos colégios essas urnas continuarão sendo vigiadas 24 horas”, explica Roberval Belinati, presidente do TRE-DF.
Os preparativos para garantir a tranquilidade no segundo turno acontecem em todo o país. Até esta sexta-feira (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o uso da força federal em 456 municípios de 11 estados. Militares vão atuar na logística e segurança das eleições. Mais de 500 mil profissionais de segurança pública – policiais federais, civis e militares – vão participar da operação comandada pelo Ministério da Justiça. Um dos objetivos é combater a compra de votos.
“Nós tivemos aí mais de R$ 10 milhões apreendidos em dinheiro vivo pelas polícias entre o primeiro turno, um pouquinho antes do primeiro turno e até a chegada do segundo turno. Claro que as investigações estão em andamento, outras já foram concluídas, eram recursos para compra de voto”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
A festa da vitória também demanda a atenção das forças de segurança. Em Brasília, apoiadores de Lula solicitaram o uso do espaço da torre de TV para comemorar se o petista for eleito. Já os apoiadores de Bolsonaro devem se concentrar na Esplanada dos Ministérios.
Em São Paulo, a ocupação da Avenida Paulista foi decidida pelo Tribunal de Justiça. Os apoiadores do vencedor da eleição presidencial poderão se concentrar no espaço a partir das 20h30 de domingo.
Informações de SBT News