Vigilante diz que matou caminhoneiro na BR-116 para se defender

O vigilante que matou um caminhoneiro na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi levado à cadeia pública da cidade na noite desta quarta-feira (4). Em depoimento, ele alegou legítima defesa.

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Foto: Mariano Gomes/Rede Massa

Ele saiu da Delegacia do Alto Maracanã e, em seguida, foi encaminhado para o presídio. Segundo a advogada, o vigilante tem 43 anos, é casado, tem dois filhos e não tem histórico criminal.

O homem, identificado como Luciano, assumiu ter matado o caminhoneiro após uma briga de trânsito. Ele estava a serviço de uma escolta privada.

Caminhoneiro morre baleado após briga de trânsito na BR-116

A esposa do caminhoneiro afirmou que ele havia saído de Joinville, onde morava, e seguia para o Distrito Federal a trabalho. Ela relatou que não consegue entender o que aconteceu, já que o marido era tranquilo.

“A vida toda, quantos anos de viagem, nunca aconteceu nada desse tipo. Ele era trabalhador […] só preciso levar ele para casa”,

contou a esposa da vítima.

O patrão do caminhoneiro afirmou que ele trabalhava na empresa há quatro anos. De acordo com o empresário, ele era um funcionário exemplar.

“Sempre trabalhou certinho, nunca teve problemas, nenhum acidente. Não perdia hora, não faltava. Sei lá o que deu nessa confusão que acabaram tirando a vida dele”,

afirmou o patrão da vítima.

Briga de trânsito termina com morte de caminhoneiro na BR-116

A briga de trânsito aconteceu na tarde desta quarta-feira no quilômetro 32 da BR-116, no bairro Jaguatirica. O caso começou depois que um caminhão e uma viatura da escolta armada se envolveram em uma batida.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o vigilante teria sinalizado para o caminhoneiro encostar o veículo, porém, eles bateram mais uma vez durante uma briga.

“Segundo o autor, o caminhoneiro teria feito um gesto brusco quando foi abordado junto à porta do caminhão e, diante disso, ele [funcionário da empresa de escolta] acabou efetuando os disparos”,

relatou o PRF Maciel.

O motorista da empresa de segurança executava a escolta de uma carga de explosivos e teria atirado duas vezes contra o caminhoneiro, segundo a PRF. Um outro vigilante que se feriu na colisão foi socorrido pela concessionária e encaminhado ao pronto socorro do Hospital Universitário Cajuru.

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