O vigilante que matou um caminhoneiro na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), alegou legítima defesa em depoimento na delegacia. O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (4).
Momentos após o vigilante atirar no caminhoneiro, testemunhas se revoltaram e discutiram com o homem. Durante a confusão, o autor do crime relatou que também é pai de família:
“Eu sou pai de família também […] ele jogou o caminhão em cima de mim”,
disse o vigilante.
O vigilante, identificado como Luciano, assumiu ter matado o caminhoneiro após uma briga de trânsito. Ele estava a serviço de uma escolta privada.
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Depois do crime, ele foi levado à cadeia pública de Campina Grande do Sul na noite desta quarta-feira. O vigilante saiu da Delegacia do Alto Maracanã e, em seguida, foi encaminhado para o presídio.
Segundo a advogada, o vigilante tem 43 anos, é casado, tem dois filhos e não tem histórico criminal. Ele alegou legítima defesa no depoimento, ou seja, afirmou que teria atirado no caminhoneiro para se defender.
Caminhoneiro morre após briga de trânsito na BR-116
Rosivaldo Pereira, de 47 anos, foi baleado por um vigilante e morreu nesta quarta-feira. O caso aconteceu após uma briga de trânsito na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
O caso aconteceu no quilômetro 32 da BR-116, no bairro Jaguatirica. Um acidente entre o caminhão e uma viatura da escolta armada teria motivado a briga de trânsito.
O vigilante fazia a escolta de uma carga de explosivos e teria atirado duas vezes contra o caminhoneiro, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).